quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Casos clínicos

Cabeça e Pescoço
ASF, 36 anos

Sexo masculino

Exame: TC de seios da face

Motivo: cefaléia

SÍNDROME DO SEIO SILENTE
Entidade clínica rara

Enoftalmia espontânea e hipoglobus (deslocamento posterior e inferior do globo ocular) causada pela atelectasia progressiva do SM pela ↓ do volume do seio, secundária ao colapso centrípeto das paredes antrais.

Geralmente é unilateral

3ª e a 5ª décadas de vida

♀ = ♂

SÍNDROME DO SEIO SILENTE


1ª manifestação geralmente é a enoftalmia.

O paciente freqüentemente procura um oftalmologista para avaliar a assimetria ocular, sendo avaliada como exoftalmia do olho contralateral, ptose do olho afetado ou enoftalmia idiopática.
 
SÍNDROME DO SEIO SILENTE
 
Fisiopatologia: relacionada à obstrução do complexo ostiomeatal → reabsorção dos gases criando um estado de pressão negativa → colapso interno das paredes do seio comprometido →


→ Retração do assoalho da órbita

→ Enoftalmia

→ Hipoglobus

Deslocamento lateral da concha média e apófise unciforme esquerdas.


Severo colapso do seio maxilar esquerdo, com diminuição da aeração e deslocamento inferior da órbita esquerda.
 
Retração do assoalho orbitário direito, redução de volume e opacificação completa do seio maxilar direito.
 

SÍNDROME DO SEIO SILENTE
O objetivo do tratamento é a restauração da aeração do seio e a correção da arquitetura das paredes do seio maxilar e arquitetura orbitária.

Antrostomia maxilar e uncinectomia assistidos por videoendoscopia.

Especializando responsável: Dra. Maria Eugênia Durante
Caso cedido: Dr.Marcelo Queiroz

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